16 de Janeiro de 2025

Biden diz que Trump e seu vice querem aumentar impostos da classe média

Ex-presidente escolheu o senador J. D. Vance para compor chapa como vice

Terça-feira, 16 de Julho de 2024 - 07:10 | Redação

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Biden diz que Trump e seu vice querem aumentar impostos da classe média
Joe Biden (Foto: Drew Angerer/Getty Images)

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, criticou seu rival Donald Trump, do Partido Republicano, por escolher o senador J.D. Vance como vice. Através das redes sociais, o candidato à reeleição afirmou que a chapa visa aumentar impostos da classe média norte-americana.

"Aqui está o acordo sobre JD Vance. Ele fala muito sobre os trabalhadores. Mas agora, ele e Trump querem aumentar os impostos sobre as famílias da classe média e, ao mesmo tempo, promover mais cortes de impostos para os ricos", escreveu Biden, em sua conta no X. "Não pretendo deixá-los", acrescentou. 

A publicação ocorre poucas horas após Trump ser oficializado como candidato do Partido Republicano. Na conferência, o ex-mandatário anunciou o senador de Ohio como vice. 

Quem é J.D Vance?

Vance, nascido em 1984, ganhou notoriedade com seu livro de memórias lançado em 2016, que falou sobre as famílias de classe trabalhadora no Rust Belt americano.

A obra foi aclamada por um grupo de militantes conservadores, que classificou o livro como “honesto por ser uma análise profunda das questões sociais e econômicas que afetam essas comunidades”.

Formado em direito pela Yale Law School, ele também possui experiência como advogado e trabalhou no setor de investimentos antes de se dedicar à escrita e à política.

J.D. Vance é visto como uma figura polêmica e que possui resistência de eleitores mais progressistas. Ele já se manifestou contra a Defesa do Matrimônio, afirmando que o casamento é “entre homem e mulher”. No entanto, o vice de Trump ressaltou que não enxerga o tema como importante.

Ele também se coloca “pró-vida”, ou seja, contra o aborto. O senador comentou que cada estado deve legislar sobre o tema, porém, demonstrou apoio a uma proibição nacional de até 15 semanas e que mulheres grávidas por causa de estupro devem seguir com a gestação, pois “dois erros não fazem um acerto”.

 

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