Córrego limpo a carbono neutro, Águas Guariroba é destaque em preservação
Campo Grande tornou-se a segunda Capital com o menor índice de perda de água do país
Terça-feira, 04 de Junho de 2024 - 12:06 | Redação
Por meio da ampliação da rede de água e esgoto, do investimento em melhorias na captação e na qualidade da água ou do aumento da capacidade de tratamento do esgoto que é devolvido para a natureza, a Águas Guariroba contribui significativamente com a preservação ao meio ambiente.
Mas, a concessionária vai além e investe em iniciativas inéditas de sustentabilidade, que partem do cuidado com nascentes, córregos e rios até a neutralização de carbono na atmosfera, por meio da produção de mudas de árvores nativas do cerrado.
Segundo o diretor-presidente da Águas Guariroba, Themis de Oliveira, a preservação é um dos pilares da concessionária. Ao longo de 14 anos, mais de 600 mil mudas foram plantadas e cresceram no viveiro. Todas as mudas produzidas no viveiro são de espécies nativas do bioma Cerrado, que ocupa grande parte do território sul-mato-grossense. Na lista há o ipê, baru, jatobá, ingá, entre outras.
“O reflorestamento garante a preservação e o retorno da água aos mananciais e nascentes. Hoje, nós realizamos o plantio em torno de nascentes, como na Área de Proteção Ambiental (APA) do Guariroba e do Lageado. Em parceria com os produtores rurais, fazemos a doação de mudas para o replantio em áreas degradadas para manter o fluxo da água nessas regiões e assim vamos construindo um futuro com água em abundância”, pontua Themis de Oliveira.
A sustentabilidade supera limites de tempo e espaço, a Águas Guariroba é a primeira empresa de saneamento do Brasil a fazer a neutralização de carbono. O plantio e o crescimento das mudas são monitorados por equipes da empresa para garantir que as plantas tenham de fato condições de atingir o nível esperado de captura de carbono durante a sua vida, ou seja, equivalente a 0,59 toneladas de CO2 por cada árvore plantada, chegando a mais 248 mil toneladas de carbono neutralizado da atmosfera.
Do verde ao azul
Conhecida pelas ruas repletas de árvores e muito verde, Campo Grande caminha também para outra alcunha, o de cidade mais azul. Isto é possível por uma série de fatores, como o tratamento de 95 bilhões de litros de água por ano, além da coleta e tratamento de mais 92 bilhões de litros de esgoto, a redução das perdas hídricas e o fortalecimento do saneamento básico.
Na capital de Mato Grosso do Sul, 81% dos córregos têm boa qualidade de água. É o melhor índice desde 2010. A informação é do Programa Córrego Limpo, feito pela Águas Guariroba em parceria com a prefeitura de Campo Grande. O relatório divulgado em março deste ano é referente ao ano de 2023.
São feitas análises trimestrais e a qualidade da água é classificada como ótima, boa, regular, ruim e péssima. Um dos destaques divulgado no relatório deste ano foi o aumento de 22% na classificação boa e uma redução de 16% na ruim.
O monitoramento é realizado em 83 pontos da cidade. No ano passado, as equipes realizaram 6.600 vistorias e 1.195 notificações foram emitidas pela Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana).
Os resultados do índice de qualidade da água ficam expostos aos moradores em placas informativas ao longo dos córregos. Elas contêm um QR Code que leva diretamente ao site com os dados completos sobre a análise dos córregos feita pelo Programa Córrego Limpo.
Segundo Fernando Garayo, gerente de Meio Ambiente e Qualidade da Águas Guariroba, a melhoria na qualidade da água dos córregos está ligada à maior conscientização da população em se conectar corretamente na rede de coleta e tratamento de esgoto.
Gabriel Buim, diretor-executivo da Águas Guariroba, ressalta que receber em maio deste ano, o 8º Prêmio Casos de Sucesso, do Instituto Trata Brasil em parceria com o Centro de Estudos de Infraestrutura e Soluções Ambientais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), mostra o compromisso contínuo da concessionária com a natureza e as próximas gerações.
Campo Grande levou a categoria “Atingimento das Metas de Perdas de Água”, tornando-se a segunda Capital com o menor índice de perda de água do país.
“Quando assumimos a concessão em Campo Grande, imediatamente implantamos um Programa de Redução de Perdas. Com isso, o índice de perdas de água na Capital de Mato Grosso do Sul teve queda de 56% (em 2006) para os atuais 19,7% (em 2024), o que representa que Campo Grande deixou de perder cerca 43.461.659 de metros cúbicos de água por ano”, pontua o diretor-executivo.
O desafio agora é continuar expandindo as redes de abastecimento de água e coleta de esgoto, modernizar a rede já existente e aumentar a capacidade de tratamento para devolver à natureza.
Nesse sentido, a Águas Guariroba incentiva a pesquisa, toma a ação e investe, fazendo acontecer um serviço de coleta e tratamento de esgoto cada vez melhor, garantindo mais saúde e qualidade de vida para Campo Grande.